A prefeitura de Magé rescindiu nesta terça-feira com a empresa de transporte público Alfa Rodo Bus o termo de permissão de uso das linhas municipais da cidade. Selecionada por meio de licitação em 2009, a empresa paulista não estaria cumprindo as condições determinadas no contrato. Segundo o secretário municipal de Transportes, Wagner Kennedy, a Alfa Rodo Bus não respeitava a gratuidade dos idosos e dos estudantes e trafegava com ônibus sujos e pneus carecas. Também não cumpria os horários nas 25 linhas.
Desde às 10h30m, a empresa Trel, de Duque de Caxias, é a nova responsável pelo transporte municipal de Magé. Ela foi contratada emergencialmente por seis meses até que a nova licitação esteja concluída.
De acordo com o diretor de operações da Alfa Rodo Bus, a empresa vai recorrer da decisão da prefeitura. Hoje, 200 funcionários trabalham na Alfa Rodo Bus, em Magé. Se a empresa não retornar às atividades, eles serão dispensados.
Magé amanheceu em festa depois da diplomação de Nestor Vidal e Cláudio da Pakera. Moradores foram às ruas e fogos ecoaram no Município durante todo o dia anunciando a Festa da Democracia.
Os comentários que estão "rondando" Magé é sobre a volta de ex-membros do governo anterior. Torcemos para que isso não aconteça e os 81 mil votos que Nestor recebeu é a prova de confiança que os Mageenses depositaram nele. Os nomes para ocupar as secretarias serão divulgados em breve e esperamos que suas decisões sejam sábias.
Matéria do Extra Online:
por Aline Custódio
"Moradores e ONGs locais de Magé participaram de um ato simbólico, às 9h, na praça central de Magé. Com baldes e vassoura, eles lavaram uma das escadarias da prefeitura. Programado para ocorrer às 8h, o ato chegou a ser suspenso temporariamente porque o carro-pipa que seria utilizado foi proibido pela polícia militar de subir na calçada da praça. Para que a mobililzação continuasse, os participantes decidiram lavar usando baldes.
- Queremos simbolizar a limpeza da sujeira de Magé. O povo mageense voltou a respirar - comemorou Ana Beatriz Bernardes Nunes, presidente da ONG Livre para Viver, uma das organizadoras da limpeza simbólica.
Às 11h, ocorre a posse do prefeito eleito, Nestor Vidal (Pmdb), na Câmara de Vereadores de Magé. Após a cerimônia, haverá uma caminhada até a prefeitura, onde estão programados um ato ecumênico e um discurso do novo administrador da cidade. Um palco está sendo montado numa das ruas ao lado da prefeitura. O trânsito está bloqueado nas ruas que dão acesso ao prédio."
Núbia Cozzolino confrontou manifestantes na frente da delegacia.
Fonte: G1
A ex-prefeita de Magé, Núbia Cozollino (PMDB), foi levada para a delegacia nesta quarta-feira (3) para prestar esclarecimentos sobre denúncias de que ela estaria manipulando o sistema da folha de pagamentos do Município para apagar informações sobre "funcionários-fantasmas”. As informações são do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Um servidor municipal também foi levado para a delegacia com a ex-prefeita. Núbia confrontou pessoas que faziam uma manifestação em frente à delegacia.
Segundo o MP, uma medida cautelar acolhida pela Justiça nesta quarta à tarde, após o ocorrido, afastou a ex-prefeita de suas funções como servidora do Estado (atualmente cedida à Prefeitura de Magé) e proibiu a entrada dela na Prefeitura.
Núbia foi afastada do cargo de prefeita em 2009. Seu irmão, presidente da Câmara de Vereadores de Magé, Anderson Cozzolino, assumiu interinamente a prefeitura do município, que teve eleições no domingo passado.
Folha de pagamentos
Segundo o MP, Núbia e o servidor estavam, esta manhã, na sala onde se elabora a folha de pagamentos dos funcionários municipais, na sede da Prefeitura, no momento em que oficiais de Justiça cumpriam mandados de busca e apreensão em decorrência das denúncias. Foram apreendidos seis computadores que estavam trancados em um armário na sala da tesouraria.
Procurada pelo G1, a ex-prefeita de Magé afirmou que é funcionária concursada do estado, professora há 33 anos, e que está cedida ao gabinete da prefeitura como assessora do prefeito interino, Anderson Cozzolino, seu irmão. "Eu estava conferindo a folha de pagamento dos médicos de Piabetá, quando chegou um oficial de Justiça e alegou usurpação de função pública e me levou à delegacia."
Ela afirma que prestou esclarecimentos e que nem terminou de conferir a folha de pagamento que ficou com o delegado da 65ª DP (Magé). "Nem sei como os funcionários vão receber," disse a ex-prefeita.
Com relação ao tumulto em frente à delegacia, ela disse que "quando chegou já estava na porta do local a promotoria, a oposiçao e a imprensa. Com certeza isso é uma armação."
Detida hoje pela Policia Civil no interior da Prefeitura de Magé, a ex-prefeita Núbia Cozzolino e alguns funcionários da municipalidade vão responder por suposta destruição de documentos públicos. Ela e várias pessoas ocupantes de cargos comissionados foram denunciadas ao Ministério Público, que já tem a relação com o nome desses servidores. Alguns funcionários tiveram suas casas vasculhadas durante a campanha eleitoral e nessas operações foram apreendidos vários documentos. Núbia foi liberada agora a pouco, mas foi avisada de que voltará ser detida se retornar a qualquer dependência da administração municipal.
“A destruição de provas é tão grave quanto ameaçar uma testemunha. Isso dá cadeia”, me disse agora a pouco uma fonte. Segundo a fonte, nas operações de busca e apreensão a impressão que se tinha é de que as casas desses servidores eram extensão da Prefeitura, tal o volume de documentos públicos encontrado.
Diretoras terão de provar que materiais foram mesmo entregues
O cerco também está se fechando em várias unidades da rede municipal de ensino. O MP já tem informações dando conta de quem ontem e hoje algumas diretoras de escolas teriam assinado o recebimento de materiais que na verdade não teriam sido entregues. A promotoria tem denuncia de que uma verba de R$ 4 milhões não teria sido devidamente aplicada e servidores de confiança do governo estariam buscando um jeito de ajeitar a situação.
Sindicato em ação
A detenção de Núbia Cozzolino hoje, pelo menos por algumas horas, foi muito importante para um processo que deverá esclarecer muita coisa em Magé. A operação de busca e apreensão só foi possível a partir de uma denuncia apresentada na tarde de ontem ao promotor Thiago Veras pela presidente do Sindicato do Servidores Municipais de Magé, Sandra da Silva. Sandra narrou ter visto a ex-prefeita e seus irmãos Jane e Charles saindo da tesouraria da Prefeitura e decidiu fazer a denúncia por usurpação de função pública, já que ficara sabendo também que Núbia estava fazendo processos de pagamento de verbas rescisórias, quando não poderia nem entrar no prédio.
“Nós do sindicato fizemos a nossa parte não por perseguição ou pessoalidade e sim para que os trabalhadores possam trabalhar sem pressão ou manipulação. Eu espero que depois dessa ela tome jeito, e se não, nós continuaremos fazendo a nossa parte”, afirmou Sandra, que sobre o pagamento de verbas rescisórias disse que “segundo denúncias recebidas, Núbia estava fazendo processos para pagamento de verbas a comissionados que ainda nem mesmo foram exonerados, principalmente para chefes do PSF e que estava fazendo isso pessoalmente na folha de pagamento e tesouraria”.
Abaixo, vídeo de um cinegrafista amador postado no YouTube: "Núbia Cozzolino correndo de populares."
O GLOBO - A ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino (PMDB) e um servidor municipal estão prestando esclarecimentos na 65ª DP (Magé) sobre o que faziam na sede da prefeitura, onde foram flagrados, na manhã desta quarta-feira, por um oficial de Justiça. Na terça-feira, após receber denúncias de que Núbia estaria indo à sede da prefeitura, durante à noite, para apagar dos computadores dados sobre contratações fantasmas feitas durante seu mandato, o Ministério Público entrou com pedido na Justiça e conseguiu uma ordem judicial para apreender os equipamentos. Porém, quando o oficial de Justiça chegou à prefeitura para cumprir o mandado encontrou a ex-prefeita no local. Para evitar qualquer tentativa de evitar possível responsabilização cível e criminal por parte de Núbia, a Justiça ordenou o afastamento da ex-prefeita de suas funções como servidora do Estado e a proibição da entrada dela na prefeitura.
De acordo com a denúncia recebida na terça-feira pelo promotor Sergio Ricardo Fernandes Fonseca, após a derrota do candidato apoiado por ela na eleição suplementar do último domingo, a ex-prefeita foi à prefeitura na noite de segunda-feira. Lá, teria feito alterações não autorizadas e inserção de dados falsos no sistema de informações sobre os pagamentos dos servidores. A alteração buscava burlar a auditoria anunciada peloprefeito eleito Nestor de Moraes Vidal Neto. Foi requerida a busca e apreensão de computadores e documentos na sede. Foram apreendidos seis computadores que estavam trancados em um armário na sala da tesouraria.
Núbia foi afastada do cargo por abuso de poder político e econômico em setembro de 2009 e cassada em 2010. Na última segunda-feira, ela já havia estado na sede da prefeitura e foi advertida pela Justiça Eleitoral. A PM foi acionada, mas chegou ao prédio depois que Núbia já tinha ido embora.
No último domingo, Nestor Vidal (PMDB) foi eleito prefeito da cidade que, desde 1982, era dominada pela família Cozzolino. A data da posse de Nestor ainda será decidida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Ao ser eleito, Nestor Vidal (PMDB) anunciou uma de suas primeiras decisões: tentar rebatizar as escolas municipais que carregam o sobrenome Cozzolino. São pelo menos sete creches e colégios que homenageiam integrantes da família da ex-prefeita e do atual prefeito, Anderson Cozzolino, irmão dela.
- Esses nomes não refletem a vontade do povo. A proposta para a mudança será encaminhada à Câmara dos Vereadores. Espero que a Câmara se alinhe com a vontade da população - ressaltou o prefeito eleito.
Nos próximos dias, ele se reunirá com o governador Sérgio Cabral para decidir a participação do estado em obras que deverão ser realizadas em Magé. Pelo menos duas delas já estão na agenda: a instalação de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas na cidade e a construção de uma ponte que ligará a Praia de Mauá a Campos Elíseos, em Duque de Caxias.
Na manhã de terça-feira, Magé parou comemorar a vitória de Nestor, eleito com 68,62% dos votos. A eleição fora de época aconteceu por causa da cassação de Núbia Cozzolino (PMDB) e do vice Rozan Gomes da Silva (PSL), acusados de abuso do poder econômico e uso indevido de meios de comunicação. Uma carreata com mais de 300 carros percorreu Magé durante cinco horas. Por onde passou, o grupo foi ovacionado. Dez seguranças cuidaram da proteção do prefeito eleito e do vice, Cláudio da Pakera. Moradores batiam a mão no peito e aplaudiam. Segurando um cartaz com a frase "Obrigado por nos libertar", uma dona de casa resumiu o sentimento dos eleitores de Nestor:
- Foi o voto da revolta.
Técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) enfrem dificuldades para finalizar a inspeção extraordinária nas contas da administração de Magé. Eles não receberam da prefeitura os documentos e processos solicitados. Esta semana, o caso foi apresentado ao presidente do TCE, Jonas Lopes de Carvalho Júnior. Ele levará a questão a plenário, em data ainda a ser decidida, para discussão com os outros conselheiros.
Entre as medidas que podem ser tomadas pelo TCE estão a comunicação do caso ao Ministério Público estadual e a aplicação de multa à prefeitura.
Tópicos desse vídeo: Santinhos foram jogados nas ruas pela madrugada, PM chefe de boca de urna preso, prefeito em exercício fazendo boca de urna e etc.
Suspeita de boca de urna
Fisciais apreenderam cartazes em Magé
(Foto: Alba Valéria Mendonça/G1)
A votação para a escolha do novo prefeito de Magé terminou às 17 horas. Houve denúncias de suspeita de boca de urna. De acordo com o fiscal Walter Barbosa, o prefeito em exercício, Anderson Cozzolino foi flagrado duas vezes em uma seção de votação, mesmo após já ter votado. Ele teria tentando intimidar eleitores na maior zona eleitoral da cidade, que fica no Colégio estadual José Veríssimo.
Três pessoas foram detidas suspeitas de fazerem boca de urna. Uma delas foi o ex-chefe da Guarda Municipal de Magé, que é policial militar em processo de se aposentar. Ele foi levado para o 34º BPM. O policial foi exonerado do cargo de chefe da Guarda Municipal há 30 dias para participar da campanha de apoio a um candidato.
Forte esquema de segurança
Durante mais de um mês fiscais do TRE recolheram propaganda irregular de candidatos e reprimiram crimes eleitorais no município.
Foi montado um esquema especial de segurança que contou com equipes das polícias civil, militar e rodoviária federal. O policiamento foi reforçado, ainda, com dois helicópteros. A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha esteve na cidade para acompanhar a eleição.
O presidente do TRE, desembargador Luiz Zveiter, afirmou, neste domingo, que a "eleição está dentro do previsto. O que está acontecendo (pessoas detidas) são fatos isolados. E esse policiamento é um diferencial para mostrar que é possível fazer uma eleição de forma tranquila e democrática".
Às 19 horas deste domingo, dia 31, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, desembargador Luiz Zveiter, anunciou o candidato Nestor de Moraes Vidal Neto, da Coligação "Magé no rumo certo (PMDB, PSDB, PSL e PSC)", como prefeito eleito do município de Magé. Vidal obteve 68,62% dos votos válidos. "A eleição ocorreu de forma mais que positiva, foi uma prévia de como deverá ocorrer o processo eleitoral em 2012", afirmou o presidente Zveiter.
Em segundo lugar ficou o candidato Werner Benites Saraiva da Fonseca, da Coligação "Magé para os mageenses (PTdoB e PTC)", com 23,82% dos votos válidos. Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues, do PT, obteve 4,69%, Genivaldo Ferreira Nogueira, do PPS, ficou com 1,62%, Octaciano Gomes Ramos, do PSOL, com 0,84% e Ezaquiel Siqueira da Conceição, do PCdoB, com 0,41% dos votos válidos. Dos 159.364 eleitores aptos, 34.039 deixaram de comparecer, o que representa 21,36% do eleitorado no município.
Ao longo da votação apenas sete das 459 urnas precisaram ser substituídas. Durante o dia, três pessoas foram presas, uma por utilização de carro de som, que foi apreendido, e duas por boca de urna, sendo uma delas o ex-chefe da Guarda Municipal, Renato Abreu, conhecido como Renatinho PM, que foi levado para o 34º Batalhão da Polícia Militar. Os dois primeiros foram liberados logo após assinatura de termo de compromisso e Renatinho PM após o término das eleições.
O presidente do TRE-RJ, desembargador Luiz Zveiter, avaliou que as eleições no município ocorreram de forma tranquila. "A participação das Polícias estaduais e Federal foi impecável para a garantia dos direitos dos cidadãos de Magé", apontou o desembargador. "A vontade popular deve sempre ser respeitada", ressaltou o presidente.
Três fiscais do TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral) foram constrangidos pela mulher do prefeito de Magé enquanto faziam uma fiscalização contra propaganda irregular na cidade da Baixada Fluminense, que vai realizar eleições municipais neste domingo (31).
Segundo a denúncia do TRE, um Volvo conduzido por uma mulher seguiu os três fiscais por várias rodovias após uma blitz na casa de um vereador que terminou com a apreensão de R$ 50 mil em espécie que, segundo a Justiça Eleitoral, seriam utilizados na campanha do vereador Werner Saraiva (PT do B), candidato que tem o apoio da família Cozzolino.
O automóvel pertence a Alessandra Dias Pacheco, mulher do atual prefeito Anderson Cozzolino. O episódio aconteceu no último dia 22, mas só foi divulgado nesta quarta-feira ( 27).
Segundo o TRE-RJ, dois policiais rodoviários que davam apoio à operação também notaram a presença do carro de luxo, que permaneceu estacionado em frente à casa do vereador por pelo menos 20 minutos.
Os fiscais e os policiais retornaram à 148ª Zona Eleitoral por volta das 18h, quando foram seguidos. Duas horas depois, após concluírem o relatório da operação, os fiscais deixaram o cartório eleitoral e perceberam que o veículo permanecia no mesmo local. A motorista do automóvel olhava fixamente as placas dos carros dos fiscais.
Na segunda-feira (25), o vereador compareceu à 148ª ZE para saber sobre os procedimentos para recuperar o dinheiro apreendido em seu imóvel. Na ocasião, o fiscal Wagner Leandro Rabello Junior questionou o político sobre a tentativa de constrangimento, ocorrida na sexta-feira anterior. O vereador, cujo nome está protegido por segredo de Justiça, revelou então que se tratava de Alessandra Dias Pacheco, a mulher do atual prefeito. O juiz Orlando Feitosa, que recebeu a denúncia, deve analisar a informação e pode convocar Alessandra para dar explicações.
As novas eleições para prefeito foram marcadas pelo TRE-RJ após a cassação da então prefeita Núbia Cozzolino e do seu vice por abuso de poder econômico em 2009. Anderson Cozzolino, então presidente da Câmara de Vereadores do município, ocupa o cargo de prefeito desde a saída de sua irmã.
Transporte alternativo é liberado em Magé às vésperas das eleições
Às vésperas das eleições municipais de Magé, neste domingo, a prefeitura da cidade liberou a circulação de 150 vans e kombis no transporte público municipal. A medida foi anunciada pelo secretário de transportes, Vander Ferreira, em reunião com vereadores e representantes da categoria, na última segunda-feira. Não houve publicação de decreto.
Os motoristas de vans e kombis estavam proibidos de circular no município da Baixada há mais de um ano, desde que um decreto foi publicado, no dia 9 de julho de 2010, pelo então prefeito Rozan Gomes. Na época, foi prometido um processo licitatório até novembro do ano passado, que não foi realizado.
O secretário de transportes explicou que o transporte foi autorizado em caráter emergencial, até que haja uma licitação:
— A empresa de ônibus não está atendendo bem à população, estamos pensando na necessidade das pessoas.
‘Medida eleitoreira’
Segundo o Sindicato dos Proprietários de Vans e Kombis do Rio (Sinprov-RJ), os motoristas de vans tiveram de fugir da fiscalização do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), a despeito da liberação de segunda-feira.
— Não foi assinado documento algum, é claramente uma medida eleitoreira. A Prefeitura de Magé está enganando a população para ganhar a eleição — condenou Marcelo Cerqueira, presidente do sindicato.
De acordo com o secretário de transportes, apenas duas vans foram apreendidas pelo Detro, mas por transporte ilegal de passageiros. Em nota, o Detro afirmou que não está apreendendo as vans autorizadas pela prefeitura.
— Na prática, o fato é que não existe documento que libere as vans, e ninguém está indo para a rua trabalhar de van. Depois da eleição essa liberação acaba e vai todo mundo preso — condenou Marcelo Cerqueira, acrescentando: — Vou entrar com uma representação no Ministério Público, para saber quem autorizou a circulação de vans. Governo fala por decreto — afirmou.
E tem gente que ainda não quer ver... É assim que se faz política?
"Fiscais do Tribunal Regional Eleitoral fizeram em Magé, que domingo que vem escolhe novo prefeito, diversas apreensões de propaganda eleitoral dentro de uma rádio que, segundo o Ministério Público Eleitoral, é pirata e pertence a Jorge Cosan, atual secretário municipal de Assistência Social. A rádio fazia propaganda do candidato Werner Saraiva, homem de confiança da família Cozzolino.
A equipe de fiscalização apreendeu um computador, um transmissor, CDs e contratos de publicidade assinados pelo secretário Jorge Cosan. As duas pessoas encontradas na sede da rádio Inside FM, que estava em funcionamento no momento da operação, afirmaram não ter documento que comprovasse a legalidade da rádio e confirmaram a informação com o secretário Jorge Cosan. Pelo crime, a pena varia de dois a quatro anos de prisão.
Além disso, na casa de uma agente comunitária de saúde, o TRE apreendeu diversos medicamentos e material de campanha de Saraiva. A suspeita é que os remédios tenham sido desviados do Posto de Saúde da Família de Beco do Saci. Foram apreendidos ainda receituários assinados e carimbados por uma médica, mas com os campos em branco; blocos de receituário da Prefeitura Municipal de Magé também em branco; formulários para pedido de emprego com campo para título de eleitor, zona, seção e pergunta sobre trabalho anterior em campanha eleitoral."
O candidato a vice-prefeito nas eleições suplementares de Magé, Valdeck Ferreira de Mattos da Silva, decidiu não participar mais da disputa pela prefeitura. Ele fazia parte da coligação 'Magé para os mageenses', do PT do B, com o candidato a prefeito Werner Benites Saraiva. A decisão de Waldeck aconteceu depois do pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral. O pedido foi motivado pela cassação do cargo de vereador por compra de votos, no final de 2009. Isso porque ele foi flagrado distribuindo material escolar, comprado com dinheiro da prefeitura, dentro de uma escola municipal, durante a campanha para a Câmara de Vereadores. A eleição suplementar está marcada para o dia 31.
RIO - O candidato a vice-prefeito de Magé, Valdeck Ferreira de Mattos da Silva, da chapa Coligação Magé para os mageenses (PTdoB e PTC), ao lado do candidato a prefeito Werner Benites Saraiva da Fonseca, renunciou nesta quinta-feira, dia em que se encerrou o prazo para julgamento dos registros de candidatura para as eleições que acontecerão no dia 31 de julho, após pedido de impugnação de sua candidatura pelo Ministério Público Eleitoral. Ferreira foi cassado do cargo de vereador pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) no final de 2009 por compra de votos.
De acordo com o artigo 13 da Lei das Eleições (9504/97), o partido ou a coligação deve escolher o substituto do candidato de acordo com a norma do estatuto do partido a que pertencer o substituído. Já o registro deverá ser requerido até dez a partir da notificação do partido sobre a decisão judicial.
Os demais candidatos que vão concorrer às eleições de Magé são: Ezaquiel Siqueira da Conceição e Maria das Graças Melo de Souza (PCdoB); Octaciano Gomes Ramos e Thelma Regina Lodi Castro (PSOL); Genivaldo Ferreira Nogueira
e Eduardo Domingos Marques (PPS); Álvaro Alencar de Oliveira Rodrigues e Gutemberg Oliveira de Assunção (PT); e Nestor de Moraes Vidal Neto e Cláudio Ferreira Rodrigues (Coligação Magé no rumo certo - PMDB, PSDB, PSL e PSC).
Eleição municipal em Magé parece ser sinônimo de polêmica. Uma fiscalização do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) encontrou indícios de irregularidade na campanha do candidato a prefeito do município Werner Saraiva (PT do B). Os agentes inspecionaram o município por dois dias. A documentação com os detalhes do que foi constatado será encaminhada ao Ministério Público Estadual.
Segundo as denúncias de moradores, funcionários do município estariam sendo forçados a trabalhar na campanha de Werner Saraiva. Os servidores que discordam da conduta estariam sendo ameaçados de demissão. Werner é apoiado pelo atual prefeito, Anderson Cozzolino, irmão da prefeita cassada Núbia Cozzolino.
Magé terá eleição para prefeito no próximo dia 31. O TRE marcou o pleito suplementar depois que Núbia Cozzolino e Rozan Gomes — prefeita e vice-prefeito eleitos em 2008 — tiveram seus mandatos cassados, por abuso de poder político, econômico e uso indevido de meios de comunicação.
Professores na berlinda
Na segunda e sexta-feira, os fiscais do TRE estiveram na Secretaria de Saúde, na Secretaria de Educação, numa creche e em seis postos do Programa de Saúde de Família. Três funcionários do município confirmaram que estão sendo coagidos a trabalhar na campanha de Werner Saraiva. Isso incluiria fazer divulgação nas ruas e promover reuniões para conseguir votos para o político.
Segundo o coordenador de Fiscalização de Propaganda Eleitoral em Magé, Wagner Leandro Rabello Júnior, na Secretaria de Educação, foram apreendidos 1.500 questionários respondidos por professores que passaram por processo seletivo no município. Uma das perguntas era: "O que você acha do profissional que trabalha em campanha política?" Também foi apreendida documentação contendo dados de servidores como número do título de eleitor, zona eleitoral e seção em que eles votam.
Procurado, Werner Saraiva preferiu não se pronunciar.
TRE-RJ investiga denúncias de coação a servidores em Magé
Responsável pela fiscalização da propaganda nas eleições suplementares de Magé, o juízo da 148ª ZE instaurou procedimento para apurar pelo menos 10 denúncias anônimas recebidas em menos de três dias, todas de coação a servidores comissionados, contratados e concursados da Prefeitura Municipal. Os servidores estariam sob ameaça de demissão, caso se recusem a trabalhar gratuitamente na campanha do candidato a prefeito Werner Saraiva (PTdoB). Werner tem o apoio político da família Cozzolino, inclusive do atual ocupante do cargo de prefeito, Anderson Cozzolino.
Em conjunto com a polícia, os fiscais do TRE-RJ investigam as denúncias, mas encontram dificuldades em levantar provas porque nenhum dos denunciantes propôs-se a sair do anonimato. Eles alegam temer a perda do emprego e até da própria vida. Nas eleições 2010, quando a 148ª ZE também exerceu a fiscalização da propaganda, houve denúncias semelhantes, que geraram seis processos judiciais, ainda em andamento. O TRE-RJ não vai divulgar as medidas a serem adotadas em relação às denúncias atuais, para proteger a investigação.
Fiscais do TRE-RJ flagram transporte gratuito de passageiros em Magé
A equipe de fiscalização da propaganda eleitoral do município de Magé apreendeu, no último dia 26, dois veículos que faziam transporte gratuito de passageiros. Os motoristas foram conduzidos à 148ª Zona Eleitoral. Acompanhados por advogados, eles reivindicaram o direito constitucional de permanecerem calados e não disseram que interesses políticos representavam. Em tese, a atividade deles configura crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, de oferecer qualquer tipo de vantagem em troca de voto. A pena é de reclusão de até quatro anos e pagamento de multa. Os veículos ficaram acautelados no pátio da 66ª Delegacia de Polícia Civil, em Piabetá, à disposição da Justiça Eleitoral.
O primeiro veículo foi flagrado às 17h, na Avenida Roberto Silveira, Praia de Mauá, em Magé-RJ. Os fiscais avistaram uma Kombi, com adesivos dos candidatos da coligação "Magé para os Mageenses", o prefeito Werner Saraiva (PTdoB) e o vice Valdeck (PTC). Com placa vermelha, própria a veículos com permissão pública, a Kombi trazia o condutor e dois passageiros. Abordado pela equipe de fiscalização, o motorista Rafael Francisco de Lima confessou que o transporte era gratuito e entregou que outros dois veículos também faziam esse tipo de transporte. Os passageiros confirmaram a versão do motorista.
Quando retornava à Zona Eleitoral, a equipe de fiscalização apreendeu outra Kombi que fazia transporte gratuito. Os passageiros declararam que vinham de uma conferência evangélica em Irajá, no município do Rio de Janeiro, e que não estavam pagando passagem.
"Equipe de fiscalização da Justiça Eleitoral e agentes da Polícia Rodoviária Federal cumpriram mandado de busca e apreensão no Posto de Saúde da Família (PSF) Serrana II, em Fragoso, bairro do 6º distrito de Magé.
Uma servidora da Prefeitura denunciou que a filha de 16 anos foi expulsa do local pelo chefe do Posto, após ela se negar a dizer em quem votaria. Na operação, os fiscais apreenderam o caderno de controle de atendimento, que confirmava a presença da menina no PSF naquele dia.
O chefe do posto de Saúde, conhecido como Willian, teria constrangido a menor, gritando que, caso ela não votasse no candidato Werner Saraiva (PMDB), ninguém mais da sua família voltaria a ser atendida no PSF. Ainda segundo a denúncia, Willian retirou à força a menina da cadeira do dentista e a mandou embora, sem que ela concluísse o tratamento.
Os fiscais também apreenderam remédios fora do prazo de validade e cópias de título de eleitor. Como apenas três dos 14 servidores formalmente lotados no posto, aestavam trabalhando, a folha de ponto do Posto foi confiscada, para apurar a denúncia de que servidores municipais são coagidos a trabalhar no horário de expediente em favor da campanha do candidato Werner Saraiva."
Fonte: Jornal EXTRA
Vídeo do R7. e áudio da CBN "Ameaça aos funcionários Comissionados"
O povo Mageense sofre com os ônibus da EmpresaAlfa Rodo Bus. Empresa essa que assumiu o controle do transporte Municipal de Magé em um momento que nenhuma empresa queria.
As empresas anteriores desistiram das linhas porque a concorrência com o transporte alternativo estava desleal. Nessa mesma época, o transporte alternativo era legalizado pela Prefeitura, aliás, esses veículos serviam de outdoors ambulantes fazendo propagandas das obras usando aquele logotipo ridículo do coração.
Magé ficou por nove meses sem transporte público municipal quando a última empresa, a Viação Reginas, deixou as linhas. Nesse momento conturbado apareceram ônibus sucateados de cor branca para assumir o transporte na região. Esses ônibus rodaram por vários meses sem nenhum nome, logotipo, pintura ou algo que remetesse o nome de uma empresa séria. Logo depois desse período, esses ônibus apareceram com a inscrição "Transporte Municipal de Magé" e ostentava o brasão Municipal. Pelo que sei, essebrasão oficialsó poderia estar presente em veículos oficiais da prefeitura. Nenhuma empresa particular poderia ter essa autorização.
Esses ônibus, elefantes brancos como são conhecidos na região, com toda certeza não passariam em nenhuma inspeção veicular e nunca poderiam ser homologados pelo DETRO para trafegarem transportando pessoas.
Depois de alguns meses, esses ônibus foram adesivados com o nome Alfa Rodo Bus. Nunca ninguém tinha ouvido falar dessa empresa e a única coisa que se ouvia falar dela era que tinham vindo de São Paulo. Nesse momento, a Prefeitura se mexeu e extinguiu o transporte alternativo que era regularizado por ela durante tantos anos. Incrível, não? E a empresa Alfa Rodo Bus enfim estava formada... Contando com ônibus velhos adquiridos de leilões e com vários profissionais despreparados que haviam sido demitidos de outras empresas!
O fato é que essa "empresa" nunca respeitou o povo Mageense. Atrasos nos horários, trajetos interrompidos por "quebra" dos ônibus, funcionários mal-educados... Já me foi relatado que um motorista tem mania de parar no meio do trajeto para urinar ou tomar um cafezinho, já outro aproveita a viagem para cuidar de seus afazeres como, por exemplo, parar o ônibus e pagar suas dívidas em botecos pelo caminho. As cobradoras então... Quanta educação! Parecem que estão fazendo um favor para tripulação trabalhando. Falam aos berros xingando e com cara de "poucos amigos".
O trabalhador que recebe a passagem fornecida pela empresa que o emprega é o povo que mais sofre. Como usar o chamado Rio Card nesses ônibus que não o aceitam? Os "coitados" tem que vender, para alguns picaretas, esses créditos recebendo só 30 a 40% do valor para não ficar com um prejuízo ainda maior.
Em março de 2011 começaram a serem instaladas as máquinas de leitura de bilhetes nesses ônibus. O trabalhador pensou que seus problemas acabariam, pois enfim usariam seu Rio Card. Mas até a presente data, a empresa ainda não aceita esse bilhete. Nos ônibus o que se vê é uma placa confirmando o que estou dizendo. Mas o uso do Rio Card não é assegurado por lei a todos os ônibus do estado do Rio de Janeiro? Por que será que só a empresa Alfa Rodo Bus não aceita? Quando se é perguntado aos cobradores o porquê da máquina estar presente nos ônibus sem uso é respondido que a mesma só está ali para "driblar" a fiscalização do DETRO. A última informação que obtive é que será criado, exclusivamente em Magé, um cartão aos moldes do Rio Card para ser usado nessas máquinas. Será chamado de Magé Card. Quem será que enriquecerá com essa "manobra" caro leitor?
O que estou tentando questionar, caro leitor, é a idoneidade dessa empresa. Não parece estranho? Qual "laranja" está realmente por trás dela? O site daAlfa Rodo Busnão tem nenhuma informação sobre as linhas de Magé. Na verdade, a maior receita dessa empresa é o aluguel de ônibus destinados a empresas, turistas e outros grupos. O que se pode concluir é que a Alfa Rodo Bus só "emprestou" seu nome para essa "empresa" que está explorando as linhas municipais da região. E aposto que foi muito bem paga, mas por quem?
Tire suas conclusões... Depois de tudo que falei ficou bem fácil né?
Por essa razão temos que mudar a situação calamitosa que Magé se encontra. Somos explorados em todos os sentidos...
Pense nisso!
Foto do Blog do Tinhomonstrando a quantidade de pessoas que embarcarão "apertadas" nos microônibus da Alfa Rodo Bus até seus destinos. A população cresceu, mas os ônibus diminuiram...
Como gosto da Internet! Sobretudo das Redes Sociais... Mas o que realmente me atraí nessas "redes" não é observar a vida alheia, vendo o que meu amigo tem, com quem ele está namorando ou que joguinho ridículo ele anda jogando e sim a divulgação de idéias, a velocidade da informação...
Exemplos de bom uso da Internet e as redes sociais, sobretudo o Twitter, não faltam! Podemos destacar como a Internet foi crucial nos protestos pelo Oriente Médio. Governos ditatoriais caíram e outros cairão. Ferramentas como o Twitter, Facebook e YouTube foram fundamentais para as revoluções na Líbia, Tunísia e Egito. Se essas ferramentas não existissem, os ex-presidentes, Hosni Mubarack, egípcio e o tunisiano, Zine El Abidine Ben Ali ainda estariam em seus gabinetes açoitando a população de seus países. Os ditadores nesses países tentaram sufocar as críticas bloqueando as mídias sociais e a própria Internet, mas o efeito disso foi avassalador. Sem a principal ferramenta de comunicação o povo foi lutar protestando na rua. Não adianta, a Internet é descentralizada e esse é o nosso maior trunfo!
Caro leitor, você deve estar se perguntando o porquê eu ter falado tudo isso, mas essa realidade se aplica em nosso município. Com a ajuda da Internet podemos dar um fim no "coronelismo" que reina em nosso município há décadas.
Todas as pessoas "esclarecidas" tem realizado uma enorme comoção nas Redes Socias contra o Governo atual e todos que eles apoiam. Eu pensei que eu era um dos poucos que pensava assim, mas desde que criei esse Blog tenho recebido vários emails de apoio e incentivo.
Vamos formar uma corrente e mudar de uma vez por todas essa situação.
Ministra do TSE reconsidera decisão e autoriza novas eleições
em Magé
A ministra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nancy Andrighi,
reconsiderou a decisão anterior que suspendia a realização de
eleições suplementares para a Prefeitura de Magé. Com a
autorização da ministra, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio
decidiu remarcar a data das novas eleições, que vão ocorrer no
dia 31 de julho. No último dia 22, a ministra havia concedido
uma liminar no Mandado de Segurança impetrado pela Câmara
Municipal de Magé para impedir que os eleitores de Magé
voltassem às urnas no dia 17 de julho para a escolha dos novos
prefeito e vice da cidade. Cassados pelo TRE-RJ, a ex-prefeita
Núbia Cozzolino (PMDB) e seu vice Rozan Gomes da Silva (PSL)
estão impedidos de participar do pleito suplementar, que agora
será realizado no dia 31 de julho.
A eleição em Magé será mantida, mas recebo vários emails de moradores falando o contrário. Relembro a todos que de acordo com TRE eleição está programada para o dia 17 de julho.
A "corja"que está tentando ficar no poder tem tentado de todas as maneiras desestabilizar a campanha dos concorrentes. Depois de forçar seus funcionários comissionados a recolher nomes com títulos eleitorais e comemorar a vitória antecipadamente com grande queima de fogos e carros de som, agora eles estão espalhando a notícia que não haverá eleição em Magé porque o TSE cancelou o pleito. Isso é só mais uma tentativa de desestabilização política.
Como disse o amigo Elizeu Pires em seu Blog "O que existe em Magé é uma forte corrente pela desestabilização. Quem está temporariamente no poder percebeu sua fragilidade e trabalha para que o povo não volte às urnas numa eleição suplementar, pois sabe que o risco de derrota é grande. Vocês acham que se o clã que governa o município estivesse confiante numa vitória nas urnas teria festejado essa liminar concedida a uma Câmara aliada, cega, surda e muda quando se trata de encostar o governo na parede? "
Aos amigos comissionados pergunto se vocês concordam a irem para inaugurações e showmícios obrigados a aplaudir todas as besteiras proferidas aos berros nos palanques? E a obrigação de correr de casa em casa para conseguir um grande número de pessoas dispostas a fornecer o nome e título na tentativa de arrumar mais eleitores?
Nesse último fim de semana presenciei cenas dignas de filme. Durante a caminhada do candidato Nestor Vidal, os "capangas" da "corja" vigiaram de perto, seguindo todo o percurso, com olhares ameaçadores e gritos ofensivos para os que participavam da campanha. Se não fosse o apoio da Polícia Militar acho que o pior teria acontecido.
Quando há na rua alguém fazendo campanha para outro candidato, os carros de som do clã passam proferindo palavras ameaçadores e ofensivas a essas pessoas pelo microfone.
Que democracia é essa? Não estamos mais no tempo do Coronelismo!
Como prêmio a esses amigos relembro que o próprio prefeito Anderson Cozzolino, o Dinho, se comprometeu a substituir os funcionários comissionados que ocupem cargos de administração direta por funcionários aprovados em concurso. Confira o documento assinado no link abaixo:
Esse documento foi assinado por ordem do Ministério Público pois o atual governo gostaria de usar esse trunfo por mais algumas décadas: A principal arma desse clã são os votos dos comissionados, das pessoas sem instrução que eles convencerem e dos parentes que não querem ver os seus desempregados.
"É dessa forma que está sendo vista por lideranças políticas e comunitárias de Magé a comemoração ostensiva feita nas ruas de Mauá, Piabetá e Fragoso por membros da família Cozzolino, do governo interino, vereadores e o candidato a vice-prefeito Valdeck Ferreira de Matos na noite de sexta-feira, depois que começou a circular na cidade a notícia de que a eleição suplementar marcada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para a escolha do novo prefeito no dia 17 de julho, havia sido cancelada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Carros de som da campanha do candidato apoiado pela família Cozzolino, Werner Saraiva (PTdoB) começaram a circular noticiando o “cancelamento” e fogos de artifício e discursos contra o pleito passaram a ser ouvidos. A comemoração se deu por conta da apreciação de um mandado de segurança impetrado pela mesa diretora da Câmara de Vereadores contra o ato do TRE que marcou a eleição direta. Os vereadores querem eleger o novo prefeito de forma indireta. A justificativa é considerada juridicamente “muito fraca” por especialistas em direito eleitoral e pode ser derrubada a qualquer momento.
“O argumento usado no mandado de segurança impetrado pela Câmara de Vereadores não se sustenta. É tão frágil que custo acreditar que o presidente da Casa tenha conseguido um advogado para impetrá-lo. Não sei que decisão de fato foi tomada, até porque nada foi publicado, mas o que posso dizer que essa eleição não foi cancelada”, afirmou um especialista.
A campanha continuou no sábado sem o candidato apoiado pela família Cozzolino, Werner Saraiva, que tem como vice o ex-vereador Valdeck, que teve o mandato cassado em 2009 por prática de crime eleitoral, Os candidatos Nestor Vidal (PMDB), Álvaro Alencar (PT) e Genivaldo Ferreira, o Batata (PPS) foram para as ruas normalmente. Na manhã de sábado, em Mauá, houve um começo de conflito, quando militantes da campanha de Werner, com um carro de som, tentaram interromper uma caminhada do candidato Nestor Vidal, gritando que a eleição havia sido cancelada. A polícia foi acionada e os baderneiros foram tirados de ação.
Para algumas lideranças comunitárias, políticas e religiosas de Magé, o que está acontecendo no município é uma revolta do poder contra o estado democrático de direito, com a instituição do medo, das pressões e desrespeito pela sociedade, por parte dos que querem se manter no controle do município a qualquer custo.
“A decisão da Justiça marcando uma nova eleição encheu o povo de esperanças, mas reuniu os donos do poder na cidade numa missão única, a de impedir que a vontade do povo seja expressa nas urnas. A comemoração de uma liminar concedida com base num mandado de segurança que advogados dizem que não se sustenta, mostra perfeitamente que os que não querem eleição estão usando uma medida judicial que pode ser derrubada a qualquer momento, para dizer que o pleito foi cancelado. Não vejo essa festa como sinal de força, mas sim de fraqueza. Não há o que festejar. A não ser que essa seja a única vitória que o grupo veja como possível de conquistar”, entende o cientista político, Walmir Ranaldi, que acompanha a situação de Magé desde a eleição de 2008, quando Núbia Cozzolino, apesar de todos os escândalos, foi reeleita com 51% dos votos válidos."
Diante do tumulto que se instalou em Magé ontem, com a queima de fogos e carros de som passando pelas ruas comemorando a vitória do atual governo, entrei no Blog do Elizeu e obtive as respostas para minhas dúvidas. Vai ter eleição SIM! O que aconteceu foi a apreciação de um mandado de segurança impetrado pelo presidente da Câmara de Vereadores, Leonardo da Vila, pedindo o direito de os vereadores elegerem o prefeito indiretamente.
Maiores detalhes acessem: http://www.elizeupires.com/
Recebi por email essa excelente carta publicada no Jornal O Globo com mais um cidadão revoltado com a política nesse País.
Que venha o novo referendo pelo desarmamento. Votarei NÃO, como da primeira vez, e quantas forem necessárias. Até que os Governos Federal, Estaduais e Municipais, cada qual em sua competência, revoguem as leis que protegem bandidos, desarmem-os, prendam-os, invistam nos sistemas penitenciários, impeçam a entrada ilegal de armas no País e entendam de uma vez por todas que não lhe cabe desarmar cidadãos de bem.
Nesse ínterim, proponho que outras questões sejam inseridas no referendo:
Voto facultativo? SIM! Apenas 2 Senadores por Estado? SIM!
Reduzir pela metade os Deputados Federais e Estaduais e os Vereadores? SIM!
Acesso a cargos públicos exclusivamente por concurso, e não por nepotismo? SIM!
Reduzir os 37 Ministérios para 12? SIM!
Cláusula de bloqueio para partidos nanicos sem voto? SIM!
Fidelidade partidária absoluta? SIM!
Férias de apenas 30 dias para todos os políticos e juízes? SIM!
Ampliação do Ficha-limpa? SIM!
Fim de todas as mordomias de integrantes dos três poderes, nas três esferas? SIM!
Cadeia imediata para quem desviar dinheiro público? SIM!
Fim dos suplentes de Senador sem votos? SIM!
Redução dos 20.000 funcionários do Congresso para um terço? SIM!
Voto em lista fechada? NÃO!
Financiamento público das campanhas? NÃO! Horário Eleitoral obrigatório? NÃO!
Maioridade penal aos 16 anos para quem tirar título de eleitor? SIM!
Um BASTA! na politicagem rasteira que se pratica no Brasil? SIM !!!!!!!!!!!
Conforme noticiou Berenice Seara e Felipe Sales na coluna "Extra, Extra" do Jornal Extra Magé terá nova eleição para prefeito.
" A terra dos Cozzolino terá nova eleição para Prefeito, conforme decisão no dia 09/06 do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ)
Segundo a juíza Ana Tereza Basílio , a eleição será possível - conforme pedido do Ministério Público Eleitoral - porque a cassação da prefeita Núbia Cozzolino e seu vice, Rosan Gomes da Silva, aconteceu no primeiro biênio dos mandatos.
A nova eleição em Magé acontece até segunda quinzena do mês que vem."
Eita dor de cabeça heim Dinho?
Peço encaricidamente aos moradores de Magé que pensem muito ao votar nessa eleição. O TRE e o Ministério Público estão fazendo sua parte e nós deveremos fazer a nossa. Não adianta reclamar ficando de braços cruzados vendo tudo acontecer e não tomar nenhuma atitude! Agora se você é um puxa-saco e está ganhando muito dinheiro mesmo sendo desqualificado para a função que ocupa seus dias de mordomia podem estar contados. Se você ainda não fez seu pé-de-meia, sugiro que venda seu carrinho zero-kilômetro e use como Seguro-desemprego.
No dia 15 de Maio de 2011 foi publicada no Jornal O Dia uma reclamação sobre o uso do dinheiro público em Magé pela leitora Allene da Silva Gonçalves na seção "Conexão - Emails e Cartas".
Estou postando essa reclamação aqui como forma de parabenizar essa leitora cheia de atitude. É de pessoas assim que precisamos em nosso município. Estou cansado de ver "cachorrinhos adestrados" nos "showmícios" promovidos pela prefeitura nas inaugurações das obras.
"VERBA DE MAGÉ PRECISA SER MELHOR UTILIZADA
A Praia de Mauá, em Magé, possui escolas para poucos alunos. A prefeitura não enxerga que não há demanda de alunos para o número de escolas. E mais: em vez de gastar verba pública com Carnaval, deveria olhar para os problemas da cidade. Carnaval é uma vez por ano, enquanto saneamento e asfalto são necessidades constantes."
É revoltante a situação que anda o transporte público em Magé.
A antiga empresa de ônibus abandonou o município porque não aguentava mais a concorrência com o transporte alternativo que até então era legalizado pela prefeitura. Ficamos meses sem transporte municipal a espera de uma nova empresa que assumisse as linhas de Magé. O mais interessante é que no período que a antiga empresa, Reginas, ameaçava abandonar as linhas caso a prefeitura não coibisse o transporte alternativo, a mesma nada fez.
Logo após esses longos meses sem transporte uma empresa paulista ganhou a licitação. Uma empresa que ninguém nunca ouviu falar, a paulista Alfa Rodo Bus. Depois que essa empresa assumiu, a Prefeitura não renovou a autorização para o Transporte Alternativo que antes tinham até as cores usados por ela.
A Alfa Rodo Bus começou a operar no município com ônibus velhos caindo aos pedaços. Eles nem tinham Logotipo! Algumas pessoas dizem essas "sucatas" foram comprados em Leilão. O certo é que com certeza eles vieram de São Paulo e não podiam mais rodar por lá devido a idade avançada e mal conservação. Mais uma vez a população sofre. Os motoristas então foram contratados às pressas. Funcionários mal educados e sem nenhuma preparação assumiram os volantes. Os motoristas param os ônibus na hora que tem vontade desrespeitando os horários e os cobradores estão sempre de mau humor. Os intervalos entre os horários ainda continuam enormes e o atraso é sempre constante. Como era de se esperar eles sempre estão enguiçando devido o mal estado em que se encontram.
Para os trabalhadores que possuem Rio Card fornecidos pelos seus empregos a Alfa Rodo Bus é ainda pior. Até hoje os ônibus não possuem as máquinas para usar tal serviço que já é antigo em todo o estado do Rio de Janeiro. Os funcionários sempre falam que a empresa providenciará a instalação das máquinas mas nunca dão prazo. Os pobres trabalhadores diante de tal situação revendem seus Rio Cards a terceiros que os utilizam em linhas Intermunicipais de outras empresas para não perder o benefício, mas perdas são inevitáveis. Todas pessoas que compram o Rio Card desses trabalhadores só pagam 50 a 60% do que usa, afinal se aproveitam que os pobres coitados não tem como usá-los dentro do município. O que nós queremos é mudança e mais respeito com o cidadão! Mas a maioria da população assiste a tudo isso e nada faz...
